domingo, 17 de maio de 2009

Inclusão

Após semanas de leituras e reflexões escolhi um aluno para iniciar o estudo de caso.
Considerei a atividade fácil, pois na minha escola temos vários casos de alunos de inclusão e poderia facilmente pegar um dos casos e fazer meu trabalho tranquilamente, mas o que parecia tão simples se tornou muito complicado.Ter a documentação, o laudo do aluno não é suficiente para escrever sobre este aluno, ter que consultar a família, pedir autorização, é a parte mais difícil, as famílias não querem falar sobre seus filhos com problemas, tem medo, vergonha de contar a história desde pequenos, o nascimento, o desenvolvimento, lembranças muitas vezes tristes.
Ao conversar com a mãe do aluno que irei estudar, percebi um sofrimento muito grande, sua trajetória desde o nascimento do filho não tem sido fácil, muitas barreiras já encontrou pelo caminho, algumas vencidas, outras não. A luta tem que ser grande para suportar e seguir em frente.

Um comentário:

Anice - Tutora PEAD disse...

Pois é, Belmira. Na psicologia todas estas barreiras das próprias mães são chamadas de resistências! Será necessário primeiro romper com estas resistências para que o trabalho inicie, não é mesmo? Abraço, Anice.