domingo, 27 de setembro de 2009

As Revoluções Silenciosas na Educação e na Saúde Mental dos Professores

Na Sexta Feira dia 25/09/09 participei de um Seminário onde uma das temáticas trabalhadas foi "As Revoluções Silenciosas na Educação e na Saúde dos Professores". Muitas reflexões trazidas pelo palestrante veio de encontro as aprendizagens já adquiridas no PEAD.
Para reflexão deixo algumas das colocações feitas no desenvolvimento dos trabalhos:
"A educação é vista como uma aprendizagem que outorga os privilégios de uma posição social relevente e de retribuições econômicas, de acordo com o nível de educação avançado".
"A educação frente a esses desafios revolucionários, exigirá dos professores novos desafios humanos".
"O professor terá que reaprender sua pedagogia, reconfigurá-la junto a demanda social".
Entendo que hoje mais do que nunca o professor não pode adoecer frente as dificuldades e sim deve encorajar-se seguindo em frente, ultrapassando a todas as barreiras, a constante atualização é necessária, nunca tentando encontrar respostas prontas para tudo.
As mudanças muitas vezes são silenciosas, muito moderadas a longo prazo,mas não podemos desistir, deixar de lutar, construir um futuro melhor faz parte dos nossos sonhos.

domingo, 20 de setembro de 2009

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

No dia 17 de Setembro de 2009 na cidade de Cachoeirinha as escolas públicas municipais, estaduais e privadas participaram do encontro para estudarmos o Plano Municipal de Educação que terá duração de 10 anos. Quando falamos em duração de 10 anos temos que estar cientes da responsabilidade de elaborar um plano que talvez fique para futuros profissionais da área da educação.
A palestrante da manhã, professora Sofia, atuante na rede pública de Porto Alegre e Vereadora nos trouxe vários esclarecimento sobre o tema, a importância de um planejamento em tudo o que fizemos.
Quando trabalhou com a temática da Dimensão Ética, nos levou a uma reflexão bem profunda do nosso papel de educador, de tudo que assumimos e que muitas vezes não o fizemos, somente cobramos dos governantes e de toda a comunidade.
Se pensarmos bem nosso objeto de trabalho é um sujeito de direito, que educar é construir o humano, logo educação é um bem público. Se os fins humanos da educação se relacionam com a liberdade, aqueles que recebem precisam participar de todo a tomada de decisões da escola.
Trago para reflexão em relação a este assunto:Como estamos construindo esses sujeitos de participação? Será que nós profissionais da educação também participamos das tomada de decisões ou nos omitimos? Ou nos afastamos das decisões com medo de assumirmos de forma responsável o que pensamos, o que queremos.
Atualmente com a gestão na escola conseguimos instrumentos para todos terem acesso ao exercício do direito de votar, escolher, eleger,decidir, planejar, um processo longo de grandes aprendizagens.
Com toda essa participação inibimos a corrupção e o clientelismo, qualificamos os serviços, fortalecemos as organizações temos condições de construir conceitos.
Quando falamos em Plano Municipal de Educação estamos falando em planejamento, planejar para mudar, sem cair na tendência da reprodução, partindo da reflexão da realidade de todos os envolvidos.
Finalizando deixo para reflexão uma frase da professora Sofia:" Em educação não podemos somente reproduzir se não ficamos obsoletos. A escola que nós sonhamos pode existir."

LIBRAS

A aula presencial de Libras me deixou admirada. Não sabia se olhava para a professora, pois queria aprender os sinais ou olhava para a interprete, maravilhosa que durante a aula recebeu vários elogios da professora. Sou daquelas alunas que para prestar a atenção tenho que olhar para quem explica, fala.
Trouxe esta situação da aula de libras para contar que na mesma semana, recebemos em nossa escola um aluno transferido do interior e antes de realizarmos a matrícula soubemos que seus pais são surdos. A secretária ficou apavorada, não sabendo o que fazer , como atender e explicar a documentação necessária, o funcionamento da escola etc.., eu apesar de não saber nada de libras me coloquei a disposição para ajudar no atendimento, seria uma oportunidade de aprender um pouquinho mais sobre este assunto. Para nos ajudar chamamos uma funcionária que tem um filho surdo, ela como mãe teve que aprender Libras e fazer vários cursos até de interprete para melhor atender seu filho, poder participar de todos os momentos de sua vida.
Foi muito interessante o atendimento, ficamos todos encantados,ela se comunicou tranquilamente, tirando todas as dúvidas da família e deixando o casal muito a vontade,sem nenhum constrangimento, quero registrar que os demais colegas que estavam juntos se sentiram excluídos da conversa, não entendemos quase nada, mas de positivo ficou o reconhecimento pela pessoa que ali estava para atender, usando naturalmente todos os seus conhecimentos sobre o assunto.
Acreditamos que em parte alcançamos nossos objetivos, passamos segurança a família do aluno que iremos atender por muito tempo e temos a certeza que será uma família que não terá medo de vir a escola, participará com tranquilidade, sem se sentir diferente. Quando me refiro que alcançamos em parte nossos objetivos é somente um registro da necessidade de termos em nossas escolas pessoas capacitadas neste assunto.