domingo, 24 de outubro de 2010

PROJETOS DE APRENDIZAGEM

HERNANDEZ, Fernando e VENTURA, Montserrat. A organização do currículo por projetos de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 1998. (cap. 5)

•Educador espanhol, de 57 anos atualmente.
•Doutor em psicologia e professor titular do Departamento de Dibujo da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Barcelona (Espanha) onde coordena o programa de doutorado Artes Visuais em Educação, um enfoque construtivista e coordena também o curso de mestrado em Estudos sobre a Cultura Visual.
•Um dos mais influentes teóricos, Hernández tem suas teorias divulgadas em conferencias, artigos e nos seguintes livros: 1. A organização do Currículo por Projetos de Trabalho2. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho e 3. Cultura Visual, mudança educativa e projeto de trabalho e o último lançamento 4. A formação do professor e o ensino de artes visuais, todos lançados pela Artes Médicas.
•Principal proposta na educação: Reorganização do currículo por projetos, com atuação conjunta de alunos e professores.
FONTES:
•Sites: Universidade do Estado de Santa Catarina, Revista Nova Escola(2002) e Rede no Ar (entrevista 2006),


PROJETO DE APRENDIZAGEM

Para os autores Hernandez e Ventura, projeto é uma forma de organizar a atividade de ensino e aprendizagem ou os conhecimentos escolares, adotando como aspectos essenciais o conhecimento globalizado e a aprendizagem significativa.
A função do projeto é favorecer a criação de estratégias de organização dos conhecimentos escolares em relação ao tratamento de informação e à relação de diferentes conteúdos em torno de problemas ou hipóteses facilitando aos alunos a transformação da informação procedente dos diferentes saberes disciplinares em conhecimento próprio.
Meu TCC será baseado nos projetos de aprendizagem desenvolvidos na minha escola, aproveitarei para contar um pouco como os projetos de aprendizagem podem ser aplicados em todas as áreas do conhecimento.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Ciências nas Séries Iniciais.

Meu Projeto de estágio foi voltado a área das ciências com ênfase a “Conscientização Planetária”, tema recente e pouco explorado pelos professores das séries iniciais, observo que gradativamente por conta do novo currículo a educação ambiental vai sendo introduzida em todas as séries do ensino fundamental.

Inserida no cenário educacional através de propostas e programas internacionais, a Educação Ambiental passa a servir de suporte teórico e técnico para as atividades que se desenvolvem nesta área não só para os países desenvolvidos, de onde a intenção brota, mas também no Brasil sem maiores questionamentos, sobretudo quanto aos seus pressupostos teóricos. (RAMOS 2001, p. 202).

É muito importante que nós professores consigamos mudar nossa prática propondo ações de mudança com atividades de reflexão, pesquisa, debates e tomada de consciência e construção de novos conhecimentos.
A interdisciplina Representação do Mundo pelas Ciências Naturais muito contribuiu para o desenvolvimento das atividades, o vídeo “Balance” proposto no módulo 2 ajudou nas discussões feitas sobre a relação de ocupação do homem no planeta Terra, suas responsabilidades, como suas ações podem desequilibra esse planeta que é nossa casa.
A Pedagogia de Projetos com o assunto Meio Ambiente será explorada também no TCC ainda em construção.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

QUESTÕES ÉTNICO RACIAIS

Gostaria de registrar a importância que teve para minha formação a interdisciplina “Questões étnico Raciais na Educação”. Atualmente faço um curso a distância “Procedimentos Didáticos Pedagógicos Aplicáveis em História e Cultura Afro Brasileira” e tenho condições de retomar e aproveitar muito do que aprendi e construí com a interdisciplina citada acima. Uma atividade solicitada pelo curso me reportou ao eixo 6 facilitando sua construção e aplicação.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
A) TITULO DA ATIVIDADE:
“HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA” UM EXERCÍCIO DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA.
B) CONCEITOS SELECIONADOS:
- Identidade, identidade negra, raça.-
C) OBJETIVOS:
Geral:
- Refletir sobre a diversidade étnico racial brasileiro a luz da lei nº 10.639/03 que tornou obrigatório o ensino da História da África e dos afro-brasileiros no ensino fundamental e médio.
Específicos:
- Sensibilizar os alunos da necessidade de compreender e respeitar a diversidade étnico-racial, as diferenças físicas e de gênero, para a formação de uma sociedade igualitária.
- Refletir sobre o preconceito racial e étnico presente em nossa sociedade.
- Ouvir histórias.
- Conhecer a influência da culinária africana em nossa alimentação
- Reconhecer sua própria história como parte de uma cultura já existente.
- Valorizar e respeitar as diferentes culturas presentes em nossa sociedade.
- Pesquisar sobre a presença da cultura africana na sociedade brasileira.
- Refletir sobre os povos afro brasileiro.
- Reconhecer a herança da cultura africana presente na nossa sociedade.
- Promover a convivência harmônica e com respeito.
D) DESCRIÇÃO (ementa)
Este trabalho será realizado tendo como base o paradigma de Paulo Freire. Buscaremos a partir da história “Menina bonita do laço de fita” conhecer um pouco mais as famílias dos alunos, suas origens, crenças, costumes, vocabulário, da realidade das mesmas. Assim, a partir da realidade concreta em que está inserido o aluno, das suas histórias de vida, trabalhar temas com significação para essas comunidades. Então, através de uma prática educativa-crítica propiciar as condições para que os alunos vivenciem a experiência profunda de assumir-se.
“Assumir-se como ser social e histórico, como ser pensante, comunicante, transformador, criador, realizador de sonhos, capaz de raiva porque capaz de amar”. (Paulo Freire–Pedagogia do Oprimido)
E) DESENVOLVIMENTO
1) Hora do conto com a História “Menina Bonita do Laço de Fita”
2- Debate sobre a história.
3- Ilustração da história.
5- Entrevista com os familiares sobre as diferenças e semelhanças com outros parentes, (serão socializadas essas informações com toda a turma).
6- Mosaico de fotografias das famílias dos alunos.
7- Fazer sua árvore genealógica, (conhecer sua identidade familiar).
8- Auto -retrato.
9-Localização no Mapa mundi, no mapa do Brasil e no mapa do Rio Grande do Sul os países ou cidades de onde vieram os pais e ou avós das crianças, (sua origem).
10- Conversa sobre as diferentes etnias que forma a população brasileira e retomada da história para trabalharmos com a afro brasileira.
11- Pesquisa na sala de informática sobre nossas heranças afro brasileiras.
12- Dar visibilidade às histórias de vidas das crianças através da criação de um blog com postagem dos trabalhos e pesquisas realizados pelos alunos.
13-Confecção da boneca da história e exposição dos trabalhos na escola para outras turmas.
14- Encerramento dos trabalhos realização de um encontro com a presença dos pais ou responsáveis pelas crianças, no qual cada aluno apresentará o seu trabalho, origem dos pais, avós.
F) PÚBLICO ALVO:
Turma: 3ª série do ensino de oito anos
Número de alunos atendidos: 25 alunos
G) FACILITADORAS:
Professoras Cristina Winter
Sonia Porciúncula
H) PERÍODO DA REALIZAÇÃO:
Na primeira quinzena do mês de novembro
I) Duração:
4 aulas ou mais
J) - LOCAL:
Escola Municipal de Ensino Fundamental Maria Fausta Teixeira.
l)- MATÉRIAS DE APOIO:
Papel, lápis de cor, Livros infantis e informativos; cds; máquina fotográfica; aparelho de som; dvd; massa de modelar; papel: sulfite, cartão, pardo.Tecidos, botões,lãs,linha,agulha,etc.

CONTAR HISTÓRIAS FAZ PARTE DO MEU PLANEJAMENTO

Hora de Contar Histórias

Geralmente para iniciar uma nova temática uso a contação de história ou a famosa “Hora do Conto” e não deixo de aplicar as recomendações do autor Celso Sisto. Ao contar a história procuro olhar para meus alunos, uso uma linguagem de acordo com meu público, procuro de maneira alguma esquecer a seqüência da história, sempre organizo uma produção de imagens para que os alunos possam acompanhar não só ouvindo, mas também com o visual, na hora de contar os gestos fazem a diferença e dão emoção a história desperta a atenção de todos o planejamento deve ser feito antes e nada de improviso, enfim são recomendações que dão certo e devem ser seguidas para que o trabalho seja construtivo e interessante.
Neste mês das crianças estamos trabalhando com o autor do Sítio do Pica Pau Amarelo o fabuloso Monteiro Lobato, já ouvimos várias histórias e exploramos muito todos os personagens. É gratificante ver o entusiasmo dos alunos ao ouvir belas histórias e participar motivados e interessados no trabalho.
Em 2007 já havia registrado um momento marcante referente a interdisciplina de literatura infantil e Aprendizagem. E deixo registrado que deste então as histórias fazem parte do meu planejamento.
“No dia 30/10/2007, levei os alunos ao teatro do SESI para assistir Rapunzel, um sucesso. Um espetáculo maravilhoso que encantou a todos por sua beleza de cenário, atores e mais ainda por ser uma história de conto de fadas. Os alunos ficaram alucinados, já conheciam a história e a todo o momento queriam ver o que ia acontecer; se era igual á história que eles já tinham ouvido. Os olhos brilhavam a cada cena, quando terminou não queriam ir embora. No próximo dia aproveitamos para trabalhar com as feiticeiras, era o dia das Bruxas e todos escolheram a suposta mãe da Rapunzel para ser a Bruxa malvada do dia, retomamos a história, os personagens e fantasiamos mais ainda usando a personagem da mãe malvada. Foi um sucesso a aula e constatei mais uma vez que é muito importante contar e ouvir histórias, o trabalho fica mais fácil, enriquece todas as atividades propostas. Minha escola tem uma biblioteca muito boa que incentiva a leitura e valorizam à hora do conto, todas bem elaboradas e trabalhadas sempre com entusiasmo e sucesso. Nosso próximo conto vai ser João e Maria, os alunos escolheram trabalhar com essa história para conhecer melhor a Bruxa deste conto”.

Postagem referente as aprendizagens percebidas na minha formação.

APRENDIZAGENS CONSTRUÍDAS NO EIXO 1, 2, 3

As mudanças de minha prática docente estão diretamente ligadas as aprendizagens construídas com o PEAD.
Atualmente retomar os textos e os trabalhos feitos em outros semestres é muito valioso e fortalece a prática docente atual. Todos os semestres foram desafiadores, mas trabalhar com as tecnologias foi muito interessante inicialmente parecia ser muito complicado e distante da nossa realidade escolar. Minha escola na época estava recebendo a sala de informática, mas não tínhamos idéia de como usaríamos, nenhum professor estava preparado para atender os alunos num ambiente onde a tecnologia estava presente e se tornava desafiadora. Através do Seminário Integrador tive condições de perder o medo e aprender como usar algumas ferramentas que a internet disponibiliza. A informática deixava de estar distante da escola e passava a fazer parte do nosso cenário, não podíamos mais ignorar que a tecnologia está em nossos meio e gradativamente será incorporada ao nosso planejamento, a nossa atividade pedagógica, mudando a maneira de ensinar-aprender.
A melhor experiência foi à criação de um blog com a turma, uma ferramenta que possibilita uma interação com várias pessoas oportunizando muitas trocas e novas aprendizagens.
Não é possível mais negar que o acesso à informatização é indispensável à formação de todos na escola.
“É urgente que a escola desempenhe o seu papel de educar os futuros cidadãos através duma reflexão analítica sobre a produção e a gestão da informação no mundo".(Carrier, 200,107).
Essa geração de alunos exige que nós professores aceitemos as novas formas de aprendizagem com o objetivo de formarmos cidadãos participativos e críticos.